Porto Alegre 247 anos : sem motivos para comemorar

Porto Alegre - Foto Ivo Goncalves PMPOA
Porto Alegre – Foto Ivo Gonçalves PMPOA

Porto Alegre 247 Anos

Porto Alegre abandonada
A Capital gaúcha já foi um polo comercial, cultural e de orgulho para todos os gaúchos. Os últimos gestores públicos, em especial a gestão Marchezan Jr / Paim, acabaram com o brilho da cidade. Insegurança, problema do Estado e o abandono da cidade, problema do Município, deixaram a Porto Alegre sem motivos para celebrar o aniversário. A atual gestão de c juntamente coma maioria dos vereadores estão focados na caça aos direitos do cidadão, perseguição aos servidores públicos, aumento de impostos e na desqualificação dos serviços oferecidos ao cidadão. Em dois anos de gestão, a passagem dos ônibus aumentou acima da inflação, foram alterados para maior o intervalo entre veículos, dizimadas operações de linhas aos finais de semana, retirada da segunda passagem gratuita, aumento da idade para idosos terem o direito a isenção da passagem, aprovação do aumento da idade da frota e ainda não foi cobrada a renovação da frota inclusa em recente edital de concessão. Em 2018, Porto Alegre passou sem capina durante o verão. O mato tomou conta das rua e avenidas da cidade. Em 2019, seguem os problemas de buracos e falta de sinalização nas vias públicas. Porto Alegre é uma imobilidade total, a começar pela gestão.
Porto Alegre também vive um amorfismo de eventos populares. A festa do Réveillon no Gasômetro só voltou em 2018. Realizada sem planejamento antecipado, foi modesta e fraca. Parecia festa de cidade pequena do interior. Longe de competir com outras capitais e atrair turistas. Uma vergonha. Já o Carnaval de Rua é uma resistência da população. Sem apoio da Prefeitura que vendeu por apenas 50 mil, isso mesmo, vendeu por 50 mil, enquanto Belo Horizonte fechou mais de 12 milhões em patrocínios e com perspectiva de gerar mais de 600 milhões em negócios, Porto Alegre, a cidade de gestores e staff do banco de “Ta-lentos” não consegue fechar parcerias nem criar uma programação que gere negócios para a cidade. Enquanto isso, o Carnaval das Escolas de Samba sofre com a crise. A ausência do apoio do governo municipal e problemas na LIESPA afastaram investidores e até a televisão.
A triste Porto Alegre continua. Há problemas na saúde, nas escolas municipais, no cuidado com o mobiliário público e um amorfismo nas ações em prol dos interesses do cidadão. Mas, para aumentar impostos e insistir na aprovação do aumento do IPTU não faltam discursos, projetos e atitudes. Marchezan / Paim e maioria dos vereadores, também trabalham, muito, para atender os desejos e interesses de grupos privilegiados. Eles em conjunto promovem uma caça constante aos direitos dos servidores públicos municipais além de congelarem por dois anos todo e qualquer aumento, exceto para secretários e CC’s. Já os vereadores, pactuados com o governo, aprovaram em 2018 um aumento de salário desconsiderando o mi-mi-mi do Executivo em relação a situação financeira do município. São muitos motivos para não celebrar os 247 anos de Porto Alegre, até pq não há divulgação antecipada de programação gratuita. Triste ! Um Porto, muito triste ! Saudade do tempo que a gente cantava “Deu Pra Ti, baixo astral, vou para Porto Alegre, tchau!”.
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Mercado Publico de Porto Alegre - AllPress
Mercado Publico de Porto Alegre – AllPress

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Giro por Porto Alegre
Pelo centro da cidade circulam por dia ao redor de 500 mil pessoas. Já circularam mais pessoas, mas o desemprego, a insegurança, a imobilidade e a falta de atrações fizeram diminuir o fluxo. No centro, estão a Praça da Alfândega, Paço Municpal, Mercado Público, Praça da Matriz, o Tribunal de Justiça, a catedral metropolitana, o parlamento e o Palácio Piratini, sede do executivo estadual. A arquitetura dos prédios, inspirada em padrões europeus, também é ressaltada.
A praça da Matriz também abriga o Theatro São Pedro, um dos orgulhos da cidade, em estilo barroco português e uma pequena platéia em forma de ferradura. Há quem diga que é o teatro mais bonito do Brasil. Como exemplo de estilo neoclássico, os porto-alegrenses exibem a Biblioteca Pública, com seu Salão Mourisco. Bem perto dali, todas as primaveras, na rua dos Andradas, acontece a Feira do Livro que lota o centro da capital. Próximo está a Casa de Cultura Mário Quintana, com cinema, teatro, sala de exposições e o Café Concerto, na cúpula do antigo Hotel Majestic. Tem também o Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo e a escadaria da Igreja Nossa Senhora das Dores.
Porto Alegre também ganha vida ao ar livre nas praças e parques, nas conversas descontraídas e no inseparável chimarrão de domingo no parque da Redenção – na verdade, Parque Farroupilha. Os 40 hectares de área do espaço formam o mais antigo e popular ponto de encontro da cidade. Aos sábados recebe a Feira Ecológica e aos domingos, o Brique da Redenção, com suas barracas de artesanato, artes plásticas, antiguidades, alimentação e manifestações culturais. E o pôr-do-sol, ícone da cidade, pode ser apreciado ao longo de 15 quilômetros que separam a Usina do Gasômetro, no Centro da Cidade, do Calçadão da Praia de Ipanema, na Zona Sul.
Na capital estão dois clubes campeões mundiais e com diversos títulos internacionais e nacionais. Grêmio e Inter possuem dois belos estádios. No Beira-Rio, estádio do Inter, foram realizados jogos pela Copa do Mundo e na Arena Grêmio, serão realizados os jogos pela Copa América 2019.
Uma grande dica, talvez a melhor, é fazer um passeio na orla do Guaíba através do barco Cisne Branco. É fantástico, imperdível, em dia de sol. Só não esqueça do protetor solar e da bateria do celular estar toatalmente carregada.
Também poderíamos destacar a orla de Ipanema; os parques Moinhos de Vento, Marinha do Brasil e Germânia; a UFRGS e PUC-RS; e outros pontos de visitação mas surge uma desmotivação muito grande para citar. A cidade está feia, está abandonada, a cidade está triste. Está difícil escrever coisas boas sobre Porto Alegre e principalmente motivar alguém à fazer turismo por aqui.
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Parque da Redenção – Porto Alegre – Foto : Ministério do Turismo

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História
Porto Alegre, capital gaúcha, com seu clima subtropical úmido, é uma das cidades mais arborizadas do país, além de ter um pôr-do-sol considerado um dos mais lindos do mundo. No dia 26, esta bela metrópole, nascida em 1772 e batizada com o nome de Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais, completa 238 anos. Durante este período, mudou várias vezes de nome: Porto de Viamão (século XVIII), depois Porto do Dorneles, em seguida Porto de São Francisco dos Casais e, finalmente, Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre.
A cidade passou por lutas sangrentas para se firmar como capital, por isto em sua bandeira está escrito “Mui Leal e Valerosa Cidade de Porto Alegre”. Banhada pelo Lago Guaíba, a cidade tem como padroeira a N. S. dos Navegantes, daí ser feriado local o dia 2 de fevereiro, quando ocorrem muitas cerimônias de fé, tanto por terra quanto por água.
Sua localização geográfica é igualmente elogiada, localizada no místico paralelo 30º. Circundada por 40 morros e uma orla fluvial de 72km, berço de gente famosa em todas as áreas, terra do Grêmio e do Inter, dos domingos no Brique da Redenção, e tema de muitos poemas de Mário Quintana, Porto Alegre é demais…