Carol Nunes comenta como superou relacionamento do passado e as dificuldades por ser filha de ex-traficante

Carol Nunes - Coroline Nunes
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Carol Nunes – Foto MF Press Global

Carol Nunes comenta como superou relacionamento do passado e as dificuldades por ser filha de ex-traficante

Use a sua autoestima como ferramenta para ser feliz no amor. Relata Carol Nunes sobre sua experiência pessoal e como superou o ciúme e o medo para mudar de vida.

Muitas mulheres sofrem grande pressão social por não estarem em um relacionamento, em especial quando se aproximam datas como Natal, Ano Novo e o Dia dos Namorados. No entanto, ter a sua felicidade condicionada a estar com alguém pode trazer além de forte dependência alguns outros problemas de ordem emocional e psicológica.

Carol Nunes comenta ser defensora do empoderamento feminino e da elevação da autoestima como forma de alcançar uma vida mais plena. “Estive muitos anos com a mesma pessoa e achava que nunca conseguiria viver sem ele. Fiquei doente naquela época, tinha crises de ciúmes malucos. Meu mundo caiu quando meu relacionamento acabou, mas isso só mostra que eu não me amava o suficiente. O maior erro que muitas de nós cometemos é de por as expectativas dos outros acima das nossas próprias e amar mais o outro do que a nós mesmas. Não é? Devemos ser definidas por quem nós somos e não por com quem estamos.”

Carol Nunes
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Carol Nunes revela que tudo mudou em sua vida quando passou a ser colocar em primeiro lugar: “Sou uma mulher independente na minha vida profissional e faltava ser assim também na vida amorosa. Foi o que eu fiz. Comecei a permitir, a dar espaço para experimentar mais o meu ‘Eu’ e me descobrir. Quando um belo dia olhei pra mim mesma e percebi que para ser feliz com qualquer pessoa eu preciso primeiro estar feliz. Depois disto, minha vida passou a andar para frente em todos os sentidos, inclusive no amor.”

Carol, filha de ex-chefe do tráfico de drogas de comunidade em Campos, cidade no norte do estado do Rio de Janeiro também venceu o preconceito “Quem vê meu feed nas redes sociais cheio de sorrisos e dicas de autoestima, não tem noção das dificuldades e preconceitos que precisei superar”.

Carol Nunes
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Carol conta que sofreu muito e chegou a depressão: “as pessoas não entendiam que eu não tinha nada a ver com aquilo e que não podia estar pagando pelos erros do passado do meu pai, que já não está mais nessa vida. Denúncias anônimas aconteciam o tempo todo, a ponto de receber a polícia na minha porta alegando que havia drogas e que a minha casa era um ponto de prostituição. Passei por muitos momentos difíceis, sendo rejeitada por algumas pessoas que achavam que eu era marginal, tinham preconceito comigo, soltavam piadinhas e me tratavam como se eu fosse uma leprosa. Chorei muito porque isto me lembrava a minha infância quando minha casa era alvo de batidas policiais o tempo todo por causa do meu pai.”

“Uma amiga me mostrou que a minha vizinha estava espalhando num grupo de WhatsApp da rua que a minha casa era um antro de prostituição e ponto de encontro de traficantes. Hoje estou com processo aberto contra ela por calúnia e difamação”, disse.

Carol Nunes
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