Flash News Rio Grande do Sul : definido quem vive e quem morre nas UTI’s

Coronavírus no Brasil
Coronavírus no Brasil
Coronavírus no Brasil

Definido quem vive e quem morre nas UTIs do Rio Grande do Sul

Foi aprovado o protocolo que define quem tem prioridade na fila da UTI no RS. O modelo prevê um esquema de pontuação com o objetivo de tirar do médico intensivista a responsabilidade de escolher o paciente que receberá um leito no caso de colapso no sistema de saúde.

Gestores focados desconsideram a Covid-19

Eduardo Leite, desde o início da pandemia no Estado, foi simpático a manutenção das atividades econômicas. Fez decreto contra, deu entrevista criticando apresentadora, mas seu pensar esteve conectado contra o isolamento social. Já o prefeito Marchezan, foi mais restritivo e agora cedeu de vez a liberação. Resultado : movimento nas ruas aumentou, vendas não reagiram, pessoas circulam sem máscaras, aumento no número de casos e possível colapso no sistema de saúde da Capital e Estado. As bandeiras no Rio Grande do Sul poderão ficar na cor preto. Um desrespeito à vida. Quem será responsável por mortes e sobrecarga. Ao definirem os critérios de prioridade de atendimento nas UTI’s do Rio Grande do Sul, os responsáveis pela medida estão confirmando que haverá sobrecarga. Mortes acontecerão e os gestores deverão ser responsabilizados criminalmente.

Infectologistas criticam critério adotado para definir reaberturas

A Sociedade Riograndense de Infectologia (SRGI) alertou para os perigos de flexibilizar restrições somente por pacientes internados, desconsiderando o total de casos de Covid-19. A mudança nos critérios do plano de distanciamento controlado no RS foi adotada no final de maio e justificada pelo Governo do Estado como uma alternativa para evitar distorções que ampliavam restrições nas cidades que realizam mais testes.

A SRGI afirma que considerar apenas as internações pode provocar um atraso de até um mês no acompanhamento da pandemia no Estado. “O critério de ocupação de leitos olha somente o ápice da pirâmide. Quando as internações estiverem altas, significará que a doença estará em um nível alarmante”, afirmou, a GaúchaZH, Alexandre Zavascki, consultor da SRGI.

O presidente em exercício da entidade, Diego Rodrigues Falci, ressaltou que a flexibilização do isolamento não deveria ser adotada nesse momento, enquanto a epidemia segue avançando pelo RS. Até terça-feira (02.06.20), a Secretaria Estadual da Saúde registrava quase 10 mil casos de infecção por Covid-19, 245 óbitos e 72,3% de ocupação nas UTIs.

Prefeitura Porto Alegre lança plataforma digital para EAD

A Prefeitura de Porto Alegre lançou uma plataforma digital para alunos do 6º ao 9º ano. O aplicativo Córtex começará a ser usado por cerca de 13,5 mil estudantes, mas ficará como legado para a rede municipal, atendendo, no total, 39 mil estudantes. A implantação não terá custos para o poder municipal. Com investimento de 1,23 real ao mês por aluno, o projeto será bancado por doações dos empresários Jorge Gerdau Johannpeter e Klaus Gerdau Johannpeter. Ficou por conta do Executivo custear a contratação de um pacote de dados com operadoras de telefonia para garantir aos alunos acesso gratuito à plataforma. De acordo com a Prefeitura, mais de 90% das residências de alunos têm ao menos um telefone celular.

Prefeitura de Porto Alegre prepara pacote para o pós-pandemia e desconsidera curva ascendente de casos de Covid-19

Em meio à pandemia e semanas antes do início da campanha eleitoral, Marchezan deve encaminhar à Câmara de Vereadores um pacote de projetos. De acordo com a colunista Rosane de Oliveira, uma das propostas é a criação de fundo para repasse direto de recursos a aproximadamente 20 mil famílias de baixa renda, além de mudanças em regras previdenciárias, quebra de monopólio da Procempa e textos acerca de sustentabilidade, mobilidade e assistência social. Marchezan afirmou que os textos visam “preparar a cidade” para o pós-pandemia, uma espécie de negação a curva ascendente de casos da Covid-19 no município. Conforme dados da Secretaria Municipal da Saúde, Porto Alegre tinha até ontem 1.315 diagnósticos positivos do novo coronavírus. E dentre os 698 casos ativos, 42 pessoas estavam internadas em leitos de UTI de hospitais na cidade.

Fraude no IPE-Saúde

A Polícia Civil deflagrou na terça-feira (02.06.20) a Operação Ave de Rapina, que investiga um esquema em que advogados e profissionais de saúde fraudavam o processo para fornecimento do serviço de home care a pacientes. A prática ocorria no Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (IPE-Saúde) e movimentou 42 processos na Justiça de Palmeira das Missões, noroeste do Estado, desde 2014. No esquema, advogado recebia 6 mil reais para propor ações baseadas em laudos médicos fraudulentos, que levavam a Justiça a obrigar o IPE-Saúde a bancar o serviço. O Instituto gastou, entre 2016 e outubro do ano passado, cerca de 38 milhões de reais em home care. A ação partiu de uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS).

Servidores têm salários atrasados e descontados

Mesmo com decisão judicial proibindo a medida, e sobre a qual foi notificado no dia 20 de maio, o Banrisul cobrou empréstimos consignados de servidores estaduais, que só devem ter quitados os salários de abril em meados de junho. Além disso, servidores também reclamam de descontos em razão das greves do funcionalismo. A situação, no entanto, pode piorar. O governo do Estado informou que precisa de dois repasses da União para quitar a folha de maio. O aporte do Planalto foi sancionado nesta semana pelo presidente Jair Bolsonaro.

Flash News Rio Grande do Sul

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal da Capital gaúcha fechou o mês de maio/20 em deflação. A variação foi de -0,71% na última semana, ficando 0,12 ponto percentual abaixo da leitura anterior.

O preço médio dos imóveis à venda caiu pelo terceiro mês consecutivo intensificou a queda em Porto Alegre. O índice de maio considerou 311 mil imóveis anunciados.

Levantamento da Artigo 19 mostra que apenas 42 dos 76 hospitais que ofereciam serviço de aborto legal no Brasil seguem atendendo. Com 3 hospitais aptos, Porto Alegre está entre as cidades que mais oferecem o atendimento.