Coronavirus no Brasil e no Mundo
Notícias e atualização de casos (16.04.20). Edição da manhã
Governo do Estado do Rio Grande do Sul contratou uma pet shop-agropecuária para fazer exames de coronavírus. Ministério Público RS entrou com liminar para suspender o contrato com a empresa. O governo do indeciso e influenciado governador, Eduardo Leite, precisa explicar o motivo da escolha.
Edmar Santos, secretário estadual de Saúde do RJ, testa positivo para coronavírus.
Prefeito de São Gonçalo apela à população para ficar em casa.
Ceará possui 2.386 casos confirmados e continua com 124 mortes por Covid-19, de acordo com a mais recente atualização do boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), feita às 9h50min desta quinta-feira, 16 de abril. Da noite de quarta-feira até a manhã desta quinta, foram 95 casos a mais confirmados.
Segundo o informe, 11.428 casos estão em investigação e 13.590 testes já foram feitos. A letalidade é de 5,2%. Dos 184 municípios cearenses, 75 possuem casos confirmados da doença. Fortaleza segue como o município com maior número de casos e de óbitos, 2.031 e 93, respectivamente.
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O Procon Fortaleza registrou aumento de 415% no número de denúncias de aumento abusivo nos preços de álcool em gel, máscaras e alimentos nos supermercados. A quantidade subiu de 161, em 19/3, para 830, até quarta-feira (15).
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Sepultados sem velório, em caixão fechado e isolados em seus momentos finais, os mortos pela Covid-19 no Brasil começam a ajudar os médicos a aprender sobre a doença e a impedir que mais pessoas morram.
Usando uma estratégia de autópsia minimamente invasiva, para evitar o contágio, cientistas da equipe de Paulo Saldiva, professor titular do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) se defrontaram com a “enorme agressividade do Covid-19 ”.
“O coronavírus é mais agressivo do que o H1N1 . Ele promove uma depressão muito grande do sistema de defesa. O corpo fica entregue à própria sorte. Estamos no início, mas já observamos enorme destruição, o coronavírus ataca com enorme agressividade “, afirma Saldiva, em matéria no site do IG.
“Até quinta (16), foram feitas 15 autópsias e os resultados de dez delas foram apresentados. A meta são 60. As autópsias nos mostram informações que de outra forma não acessaríamos. Por isso, as famílias que autorizam as autópsias fazem um gesto fundamental. É uma doença contagiosa, os órgãos não poderiam ser mais usados. Então, essas famílias doam conhecimento”, esclarece o pesquisador.
“Estudamos vários órgãos , como o pulmão, o fígado, os rins e o baço. Vimos uma agressividade impressionante do coronavírus. E sinais da resposta imunológica. Mas não sabemos como o coronavírus ilude a resposta imunológica. Queremos descobrir por que o coronavírus ataca com tanta avidez o sistema respiratório. Também vimos muito comprometimento dos músculos, muita inflamação muscular. Isso pode explicar por que alguns doentes reclamam tanto de dores musculares”, declara o professor.
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